Os professores receberam um oficio, que foi encaminhado pelo
governo municipal, agendando uma reunião, para esta quarta feira
(“coincidentemente” 1º de abril), as 14 horas no auditório da CEPLAC, que
contaria com as participações, dos vereadores, Conselho do FUNDEB, governo e
categoria. Precisamente, as 13:37, os diretores, começarão a receber mensagens
via whatsApp, informando que o encontro estrategicamente, teria mudado para a
escola Rômulo Galvão.
Mesmo inconformadas as dirigentes da APLB, colocou um carro
de som para avisar nos bairros, que o local da tão esperada reunião teria
mudado. A reunião aconteceu em uma sala apertada e sem a presença do prefeito
que mais uma vez transferiu suas responsabilidades, para uma comissão de prepostos formada pelos Advogados: Harison e Marcos Pinto, além do secretário
de administração, Danilo Meirelles, secretária da educação Lais Souza e a
presidente do conselho do FUNDEB, Mary Brito e os vereadores da base.
Enquanto a categoira, foi representada, pela diretoria da
APLB e mais uma comissão de aproximadamente 20 professores, que representaram
suas respectivas escolas que chegaram acompanhadas do advogado Alisson. Os demais professores
ficaram do lado de fora aguardando as noticias. Os vereadores da oposição que
tinham ido como combinado, para a CEPLAC, apenas ficaram sabendo da mudança,
através dos professores e, também compareceram para defender os educadores.
A secretária da pasta, a competente professora Lais Souza, apresentou alguns slides, com
demonstrativos que não convenceram a nenhum dos seus colegas, enquanto o
prepotente Advogado Harison, se
pronunciou ameaçando demitir servidores efetivos. O que teve uma resposta a altura da professora Alice, que respondeu dizendo : “O governo é um vagão e os servidores são os
trilhos, eles passam enquanto nós continuamos”.
Já o outro advogado, Macos Pinto, perguntou com ironia qual
seria a proposta da categoria e ouviu o seguinte : ‘Nós pedimos ao prefeito, 11.91% ele garantiu que
daria 12%, depois voltou atras e disse que não pode dar nada. Então desse jeito
alem de surda agora somos palhaças?” a
diretoria do sindicato afirmou que o projeto que foi para a câmara é discriminatório e desrespeitoso para a classe.
Para completar o sofrimento, o mês de março já foi pago
apenas com o quinquênio, tendo sido retirado pelo governo, as referencias dos
professores. Com isso a greve continua na segunda- feira, ficando todos
professores convocados para a partir de
08 horas da manhã estarem na Escola Ceres Libânio para decidir qual será o próximo
passo a seguir, que deverá ser o de convidar os pais de alunos para a
realização de uma manifestação pacífica ainda na próxima semana.