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quinta-feira, 2 de abril de 2015

Gandu - Mais uma semana santa sem o sagrado peixe



Uma tradição no município, foi quebrada por intolerância religiosa, ou por simples descaso com o social?
Na verdade, esta pergunta fica a critério dos ganduenses para responderem. Entende-se por Intolerância religiosa o termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas de outros. E isto vem  acontecendo no governo do prefeito Ivo Peixoto (PCdoB), que claramente demonstra ser intolerante, principalmente com a comunidade católica.
A tradição de comer peixe na semana santa é um símbolo de vida. Alguns apóstolos de Cristo eram pescadores. Os primeiros cristãos já incluíam o peixe entre os símbolos das suas crenças. O acóstico IXTUS - peixe em grego, fazia referência a Jesus. As letras representavam as iniciais de "Iesus Xristos Theos Huios Sopter" que significa - "Jesus Cristo, Filho de Deus, o Salvador".
Durante a Quaresma - os quarenta dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos dedicavam-se ao jejum, para lembrar os quarenta dias de penitência em que Jesus passou no deserto e os sofrimentos que suportou na cruz. Esse costume foi reduzido para a Sexta Feira da Paixão, onde o alimento principal passou a ser o peixe.

Acontece que por muitas famílias ganduenses não ter condições de adquirir o peixe, a partir do governo do ex-prefeito Antonio Carlos F. Nunes (Zebrão), o município cadastrava estas famílias, através da secretaria de desenvolvimento social e no dia de hoje, eram distribuídos milhares de quilos de peixes. Tradição que seguiu durante os 08 anos do governo de Manoel Dantas (Neco) e nos últimos 03 anos da administração da doutora Irismá Silva. Com a eleição do atual alcaide, pelo 3º ano consecutivo, não acontece a tradicional distribuição do peixe. Em entrevista a Gandu FM, no ano passado, o gestor chegou a afirmar, que distribuir peixe, não resolve problema de ninguém. O que ele não aceita, é que todos tem o direito de professar sua fé, independentemente de religião ou placa de Igreja. 

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