O
número de mortes em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19) chegou a
2.575, conforme novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde hoje (20). Já
os casos confirmados subiram para 40.581. O índice de letalidade ficou em 6,3%.
Nas últimas 24h, foram 113
óbitos. O número marcou um aumento de 4,5% em relação a ontem, quando foram
registradas 2.462 mortes por covid-19. Já os casos confirmados representaram um
crescimento de 5% sobre os dados de ontem, quando foram contabilizadas 38.654
pessoas infectadas.
Nos últimos sete dias, o
aumento de óbitos representou 94%. No dia 13 de abril, o balanço do Ministério
da Saúde contabilizava 1.328. Já a elevação no número de pessoas infectadas no
mesmo período foi de 73% acima do total da segunda-feira passada, quando ficou
em 23.430. No dia 13, os novos óbitos estavam em 105 e os novos casos eram
1.261.
São Paulo concentra o maior
número de mortes (1.037), quase duas vezes o número do segundo colocado, o
Rio de Janeiro (422). Os
estados são seguidos por Pernambuco (234), Ceará (198) e Amazonas
(185).
Além disso, foram
registrados óbitos no Maranhão (54), Paraná (51), Bahia (46), Minas Gerais (41),
Santa Catarina (35), Pará (35), Espírito Santo (33), Paraíba (32), Rio Grande
do Norte (27), Rio Grande do Sul (27), Distrito Federal (24), Goiás (19),
Alagoas (18), Amapá (13), Piauí (12), Acre (8), Mato Grosso (6), Sergipe (5),
Mato Grosso do Sul (5), Rondônia (4)Roraima (3) e Tocantins (1).
Perfil das vítimas:
Do
total de mortes, 73% já tiveram a investigação concluída. Das vítimas, 60% eram
homens e 40% eram mulheres. No recorte por faixa etária, 72% possuíam 60 anos
ou mais. Este percentual chegou a ser de 90% nas primeiras semanas, mostrando
que a doença está avançando para vítimas com idades menores.
Entre o total de quem
faleceu em decorrência do coronavírus, 70% apresentavam algum fator de risco.
Os principais eram doenças do coração, diabetes, pneumopatia ou condição
neurológica.
Internações:
As
hospitalizações por covid-19 chegaram a 8.318. O total de pessoas internadas
por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação totalizaram
42.817. Outras 15.752 foram denominadas SRAG “não especificado”.
Hoje não foi realizada
entrevista coletiva pela equipe do Ministério da Saúde. Após a substituição de
Luiz Henrique Mandetta por Nelson Teich, não houve mais eventos deste tipo. A
equipe do novo titular da pasta da saúde ainda não foi anunciada.
Em
vídeo enviado pela assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, o ministro
Nelson Teich anunciou que a previsão de compra de testes foi de R$ 22,9 milhões
para R$ 46 milhões. “Isso é importante para entender a doença, a evolução e
fazer um planejamento para revisão do distanciamento social”, disse
Teich.
Ele
acrescentou que um contrato vai permitir 30 mil exames por dia, com intuito de
chegar a 3 milhões. O ministro informou que foram comprados
3.300 respiradores, sendo que 1.150 serão entregues em maio. O
investimento total nessas aquisições foi de R$ 78 milhões.
Edição:
Liliane Farias/Agencia Brasil
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