Para
nos colocar juntos, na mesma página deste texto, repete comigo: A LA LA Ô Ô Ô Ô
Ô Ô! MAS QUE CALOR Ô Ô Ô Ô Ô Ô! Pois é, pois é, o CARNAVAL chegou, e dependendo
das nossas escolhas, está aí uma oportunidade que o mundão oferece para pegar
um passagem direto para o inferno! E convenhamos que deste calor queremos
distância.
O carnaval – uma festa pagã
– teve seu início no Egito, e mais tarde, na sociedade greco-romana. Ambas
politeístas eram oferecedoras de culto a vários deuses, pois vivam nas trevas,
afinal o único Deus é luz que ilumina o corpo e a alma daqueles que O conhecem.
Quanto mais próximos, maior é a nossa sanidade para as coisas do Senhor, pois o
estrangeiro em terras distantes ainda assim guarda em seu coração as lembranças
de sua terra natal e está, para nós, nada mais é do que o céu.
“Se
vocês fossem do mundo, o mundo amaria o que é dele. Mas o mundo odiará vocês,
porque vocês não são do mundo, pois eu escolhi vocês e os tirei do mundo.” Jo
15:19
Por isso, é preciso agir com
o querer de um dia retornar de onde viemos. É um tanto quanto incoerente querer
viver os ditames de uma festa, prazer e libertinagem, que te leva para longe de
onde Deus sonhou para nós, porém é coerente e missão de cada discípulos de Cristo,
buscar a recapitulação do carnaval com alegria e liberdade do céu.
Tudo me é permitido mais nem tudo
me convém
É claro que não convêm
seguir o trio elétrico, usando a desculpa de querer recapitular o carnaval em
Cristo. Isso, além de uma soberba gigante, é como entrar em uma tourada com 20
touros ao seu redor sem nenhuma proteção e amarrado, uma hora você vai se machucar
feio. Busque os encontros de carnaval ou até mesmo retiros. Garanto que
oportunidade não faltará para dançar, encontrar amigos, cantar e antecipar a
festa do céu aqui neste mundo, pois “Alegria do coração é vida para o
homem, a satisfação lhe prolonga a vida” (Eclo 30,22-26)[2].
Uma coisa é você buscar o
alimento e a bebida como forma de prazer, isso normalmente leva ao exagero, o
que é bem típico na maioria das festas de carnaval. Isso me faz lembrar a
antiga Roma, ainda pagã, com os seus “vomitodromos”, comiam e bebiam para
depois esvaziavam o estômago para continuar a comer e beber. Aprendemos o que
não fazer, e temos a chance de fazer deste momento, um momento alegre, saborear
uma boa comida e um bom vinho entre amigos, sem exageros, para aqueles que
podem, e agradecer a Deus o fruto da obra é alegria para a alma.
Portanto, fiquemos com a
palavra que Paulo, apóstolo de Cristo, trouxe em sua primeira carta aos
coríntios: Posso fazer tudo o que quero. Sim, mas nem tudo me
convém. Posso fazer tudo o que quero, mas não deixarei que nada me escravize “ (cf.
I Cor 6,12). Vale a pena enfatizar que nada nos escravize por nenhum milésimo
de segundo qualquer, ou seja, é tão escravo aquele que pensa que por ter uma
vida baseada na obediência, pobreza e castidade, pode “enfiar o pé na jaca” no
carnaval, quanto a pessoa que passa a vida inteira embriagado com os prazeres
do mundo.
Thiago
Casarini
Postulante da Comunidade Católica Pantokrator
Postulante da Comunidade Católica Pantokrator
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