Em
Asssembleia Extraordinária Conjunta, nesta terça-feira (21/01), no bairro de
Nazaré, policiais civis e penais, além de servidores penitenciários, decretaram
estado de greve na Bahia. As categorias apontaram prejuízos que serão
ocasionados, caso a Reforma da Previdência estadual seja aprovada.
Presidente do Sindicato dos Policiais Civis da
Bahia (Sindipoc), Eustácio Lopes, criticou os prejuízos trabalhistas com a
redução do salário com a aposentadoria, a falta de paridade entre servidores
ativos e inativos e a pensão parcial de 60%.
Do
Sinspeb, que representa os policiais penais, Reivon Pimentel aponta que “o
servidor vai ter que trabalhar mais e ganhar menos”.
“Para
se aposentar com proventos integrais vai ter que trabalhar 40 anos ao invés de
35 anos. E no caso específico do policial penal, estará perdendo o direito à
integralidade que corresponde a receber a título de provento de aposentadoria
valor igual a sua última remuneração recebida e a paridade que consiste no
direito de ter o mesmo percentual de reajuste dos colegas que estão na ativa”,
salienta Reivon. O sindicalista frisa ainda que os policiais militares estão
com os direitos à integralidade, paridade e pensão por morte garantidos, em
detrimento dos demais servidores da Segurança Pública.
As categorias vão
aguardar até a próxima quinta-feira (23/01) para que o governador Rui Costa
apresente as respostas das reivindicações. Já na próxima sexta-feira (24/01),
ocorrerá uma nova assembleia, onde será decidida uma agenda.
Fonte: Informe Baiano
Nenhum comentário:
Postar um comentário