O
plenário do Senado aprovou na noite de hoje (26), em votação simbólica, o
projeto de lei (PL 3.715/2019) que estende a posse de armas na zona rural para
toda a área da propriedade, e não apenas para a sede. O projeto segue
agora para a Câmara dos Deputados.
A proposta aprovada, de autoria do senador
Marcos Rogério (DEM-RO) e relatada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE),
havia sido apreciada horas antes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ),
onde não houve manifestações divergentes.
Logo após a aprovação do
texto, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) destacou que o projeto aborda apenas
as propriedades rurais, e não urbanas. “É necessário que na propriedade rural
as pessoas, os proprietários, tenham sua arma para sua defesa pessoal. Dentro
de casa e dentro da sua propriedade. Estamos chamando aqui de posse estendida.
Não estamos tratando do porte de arma na rua, na zona urbana, que é coisa
completamente distinta”.
Ontem
(25) o presidente Jair Bolsonaro revogou decreto sobre compra, porte
e posse de armas de fogo e editou outros três sobre o mesmo tema.
O
plenário do Senado aprovou na noite de hoje (26), em votação simbólica, o
projeto de lei (PL 3.715/2019) que estende a posse de armas na zona rural para
toda a área da propriedade, e não apenas para a sede. O projeto segue
agora para a Câmara dos Deputados.
Em
seguida, o Senado votou outro projeto, relatado por Sérgio Petecão (PSD-AC) em
2017. O projeto reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para posse de arma de
fogo em propriedade rural. O Projeto de Lei do Senado nº 224/2017 foi aprovado
por 38 votos a 4. Além disso, os senadores alteraram o texto e retiraram a
limitação de apenas uma arma por proprietário.
Alguns parlamentares
questionaram o pouco tempo para analisar o projeto detalhadamente, uma vez que
ele foi incluído na pauta pouco antes da sessão pelo presidente da Casa, Davi
Alcolumbre (DEM-AP). Ele atendeu um pedido de Petecão, que argumentou que seu
relatório estava pronto para ser votado antes mesmo do projeto de Marcos
Rogério. O projeto foi discutido e aprovado em cerca de meia hora.
Agencia
Brasil
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