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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Bahia - ‘A paralisação continua forte’, declara coordenadora do sindicato dos docentes



Foto: Reprodução/ADUNEB

O Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (ADUNEB) afirmou que a greve permanece por tempo indeterminado. Em entrevista, nesta quinta-feira (2), uma das coordenadoras da associação Lilian Marinho assegurou que “a paralisação continua forte”.
Os docentes reivindicam, em principal, recomposição salarial e aumento dos investimentos nas universidades estaduais. A paralisação começou no dia 9 de abril e completa, agora, 24 dias.
De acordo com Lilian, o esforço atual é retomar a conversa com o governo ainda em estado de greve. “O governador Rui Costa, mesmo com a paralisação, conversava com a gente. Mas agora quer impor que saiamos da greve para dialogar”, reprova a coordenadora.
Perguntada sobre a questão do corte de salários, Lilian disse que a decisão do governo “abalou” os docentes. No entanto, a restrição não é motivo para o fim da paralisação. “Não há indícios de que a gente saia da greve por causa disso”, afirma.
Quanto às expectativas para as negociações, a coordenadora diz ter ciência de que nem todas as reivindicações serão atendidas. De acordo com ela, a conversa precisa ser retomada para definir quais pedidos serão concedidos, uma vez que “os dois lados devem ceder”.
“O governador precisa ser sensibilizado de alguma forma para dialogar”, garante a coordenadora. Para isso, Lilian explicou que o sindicato tem tentado conseguir o apoio de instituições, autoridades e da sociedade civil.
Nessa quarta-feira (1º), durante ato público no Farol da Barra, os docentes abordaram o senador e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), para falar sobre a causa. De acordo com Lilian, Wagner informou que marcará uma reunião com os docentes, provavelmente, na próxima semana.
Ainda nesta quinta-feira (2), integrantes do Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia (ADs) se reúnem, em Vitória da Conquista, para indicar os próximos passos dos professores.
Em contato com a Secretaria de Comunicação (Secom-BA) para saber qual o posicionamento atual do governo e se as negociações deverão ser retomadas. Até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta.

Fonte: Bahia.ba

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