Existe uma coisa difícil de
ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do
comportamento.
É
um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do
que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É
a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e
que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem
fotógrafos por perto.
É
uma elegância desobrigada.
É
possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas
pessoas que escutam mais do que falam.
E
quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.
É
possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Nas
pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em
humilhar os outros.
É
possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante
é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que
promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte
antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
É
elegante não ficar espaçoso demais.
É
elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É
muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É
elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias, e nariz
empinado não substituem a elegância do gesto.
Não
há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de
uma forma não arrogante.
Pode-se
tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar
imitá-la é improdutivo.
Educação
enferruja por falta de uso.
“LEMBRE-SE
de que colheremos infalivelmente aquilo que houvermos semeado.
Se
estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras
errôneas. Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de
sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da
felicidade. “Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.”
Enviado pelo conceituado
leitor, Artur Damasceno [Salvador – Ba]
Nenhum comentário:
Postar um comentário