A
mensagem do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional anunciará as
propostas de uma nova Previdência Social e de combate ao crime organizado e à
corrupção, além da revisão da lei de segurança de barragens. A informação foi
dada pelo porta-voz da Presidência, Rêgo Barros, nesta tarde (31), no Hospital
Albert Einstein, onde o presidente está internado após cirurgia de reconstrução
do trânsito intestinal na última segunda-feira (28).
As propostas constarão da
mensagem que será lida no Congresso Nacional no próximo dia 4, no início dos
trabalhos da Casa. “Proporemos uma nova Previdência, mais humana, mais justa,
que não retire direitos e restabeleça o equilíbrio fiscal, que garanta que
nossos filhos e netos tenham um futuro assegurado”, disse o porta-voz.
“Levaremos
ao Congresso uma proposta que auxilie no combate ao crime organizado e à
corrupção, atacando o fim da impunidade por meio da Lei Anticrime. Na área de
infraestrutura, trabalharemos para acabar com os gargalos logísticos que tentam
atrapalhar o setor produtivo do Brasil. Levaremos também ao Congresso, de forma
imediata, a revisão da Lei de Segurança de Barragens”, acrescentou Rêgo Barros.
Questionado sobre a inclusão
dos militares na reforma da Previdência, o porta-voz disse que não tem nenhuma proposta
específica. “Naturalmente, o nosso presidente está enxergando e identificando
todas as possibilidades, sejam para os funcionários militares, sejam para
funcionários de outras carreiras e a sociedade de uma maneira geral”, disse.
Segundo o porta-voz,
Bolsonaro está elaborando a estratégia de apresentação das propostas ao
Congresso a partir de um diálogo consensual com a própria casa legislativa.
O
presidente Jair Bolsonaro já assinou alguns decretos no hospital. Hoje (31),
ele assinou o decreto de reestruturação da vice-presidência, na presença de
representante da Subsecretaria de Assuntos Jurídicos da Casa Civil. Ontem (30),
de acordo com a assessoria de comunicação da Presidência, foram assinados
outros decretos que trataram da estrutura regimental do Ministério da Economia,
da estrutura da Casa Civil, da Secretaria-Geral e da Secretaria de Governo, e
da Controladoria-Geral da União (CGU).
Agencia Brasil
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