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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Gandu – Vereador sai em defesa dos Servidores Públicos




Em um pronunciamento contundente e ético, o vereador Adeilton Leal – Bozó [PHS], saiu em defesa dos servidores públicos do estado e contra o “pacote de maldades” enviado para a a Assembleia legislativa da Bahia, pelo governador reeleito, Rui Costa [PT].
Usando uma das sábias frases do poeta Frances, Victor Hugo que diz:
“Quem abre uma escola fecha um presídio”, o edil deixou a seguinte pergunta no ar:
“E quem fecha dezenas de escolas, estaria fazendo o que com o povo baiano?”.
Dando sequencia, o edil discorreu sobre o fechamento de dezenas de escolas pelo governador, bem como a respeito do projeto de lei nº 22.972/2018, que aumenta a alíquota na previdência dos servidores públicos de 12 para 14% e a diminuição no patronal de 5 para 2%, além de diminuir recursos para o PLANSERV e acabar com a CONDER e SUDIC.
Bozó ainda trouxe a tona o que poucos ganduenses sabiam, o Colégio Estadual Dr. Fernando Guedes Andrade, mais conhecido como PEA e que é reconhecido como a unidade de ensino público com a melhor qualidade da região, também pode está fechando suas portas, caso, o prefeito não aceite a municipalização, o que no entendimento do vereador, “seria como um parente pobre pagar as contas de um parente rico”, ou seja, o município assumiria o que é de responsabilidade do estado.
Outro assunto também que foi direcionado ao servidor público, desta vez o municipal, foi  referente ao projeto de lei nº 036/2018 de sua autoria, que garante ao servidor público o direito de passar o dia do seu aniversário ao lado dos seus familiares e que teve o parecer jurídico contrário na comissão de constituição, justiça e redação de leis, alegando inconstitucionalidade. Em seus argumentos em defesa preposição que beneficia sua categoria, Bozó explicou que o vereador não pode propor projetos que gere ônus para o município, apresentando o artigo 3º no bojo do projeto, que mostra que o dia de folga na ocasião do aniversário do servidor será compensado no próximo período de férias do mesmo, o que não impactaria em nenhuma perca para o município.
Para finalizar, Bozó acrescentou, que respeita a posição da comissão, mas que não é obrigado a concordar, provando que assim com o jurídico trouxe exemplos de inconstitucionalidade da matéria em cidades do Rio Grande do Sul, em Manaus capital do Amazonas há jurisprudência favorável.
“Colegas servidores, perdemos uma batalha, mas não a guerra”. Finalizou.


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