Depois
de um dia de poucos negócios no mercado financeiro, a bolsa e o dólar fecharam
o ano com valorização. O dólar comercial encerrou 2018 vendido a R$ 3,876, com
valorização acumulada de 16,9% em relação ao fim de 2017. O índice Ibovespa, da
Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o último pregão do ano aos 87.887 pontos,
com alta acumulada de 15%.
Na
sessão desta sexta-feira (28), o dólar fechou
em queda de 0,48%, na menor cotação desde 20
de dezembro. Em relação ao início do mês, a divisa fechou com
pequena alta de 0,52%, com valorização pelo segundo mês seguido. No mercado de
ações, o clima foi de euforia. Influenciado pela alta nas bolsas dos Estados
Unidos, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 2,84%.
Ao longo do primeiro semestre, o dólar operou relativamente
estável em relação ao fim do ano passado. No entanto, a partir do agravamento
das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, a moeda norte-americana
passou a subir na metade de maio. A alta
intensificou-se durante a greve dos caminhoneiros, que provocou forte
volatilidade no mercado financeiro.
Após
o fim da paralisação, a divisa registrou uma pequena trégua, mas voltou a subir
em meio às tensões da corrida eleitoral. Em 13
de setembro, o dólar comercial fechou vendido a R$ 4,196, a maior cotação desde o início do Plano
Real Depois do resultado das eleições, a moeda aproximou-se de
R$ 3,70, mas voltou a subir nos dois últimos meses do ano por causa de
turbulências no mercado norte-americano.
A
bolsa de valores seguiu trajetória parecida ao longo do ano. Nos cinco
primeiros meses de 2018, o índice Ibovespa rondou os 85 mil pontos, mas chegou
a despencar para os 70 mil pontos durante a greve dos caminhoneiros. Nos meses
seguintes, o indicador recuperou-se, chegando a fechar no nível recorde de
89.820 pontos em 3 de dezembro.
Nas últimas semanas do ano,
porém, o índice registrou quedas expressivas, em meio à desvalorização dos
principais índices das bolsas norte-americanas. Em momentos de turbulências nas
economias avançadas, os investidores retiram recursos de países emergentes,
como o Brasil, para cobrir perdas no exterior.
Agencia
Brasil
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