Futuro ministro
da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PSL), o ex-juiz Sergio Moro, exonerado
nesta segunda (19), anunciou que levou para o gabinete de transição em Brasília
integrantes da Polícia Federal que participaram da Operação Lava Jato, em que
ele atuou em Curitiba (PR).
Alguns dos nomes
são Rosalvo Franco Ferreira, ex-superintendente regional da Polícia Federal no
Paraná, e Erika Mialik Marena, uma das primeiras delegadas a comandar a
Lava Jato, tendo inclusive nomeado a operação.
Dessa
forma, Moro começa a confirmar os primeiros nomes da sua equipe. Ele já havia
dito que contaria com integrantes da Lava Jato, com quem trabalhou e em quem
diz confiar, e que pretende criar no Ministério da Justiça o mesmo modelo da
Lava Jato, com forças-tarefa para assuntos prioritários.
Moro
almoçou com Franco e Marena nesta segunda, em restaurante anexo ao CCBB (Centro
Cultural Banco do Brasil), em Brasília, onde funciona o gabinete de transição
do governo Bolsonaro. Também estavam à mesa Flávia Blanco, que será sua chefe
de gabinete no ministério, e Marcos Koren, ex-chefe de comunicação da
superintendência da PF no Paraná.
O
próximo nome que o futuro ministro deve confirmar é o do diretor-geral da PF,
função hoje ocupada por Rogério Galloro. O mais cotado é Maurício Valeixo, que
atualmente é o chefe da polícia do Paraná.
Questionado nesta segunda se anunciaria o novo diretor da
PF nesta semana, Moro respondeu que "talvez". Ele também afirmou que
planeja passar os próximos dias em Brasília, após ser exonerado pela Justiça
Federal.
Com
informações da Folhapress
Nenhum comentário:
Postar um comentário