Os
preços do etanol hidratado nos postos brasileiros subiram em 19 estados na
semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em apenas seis estados
e no Distrito Federal houve recuo e no Amapá os preços permaneceram estáveis.
Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do
hidratado apresentou leve baixa de 0,03% ante a semana anterior, de R$ 2,873
para R$ 2,872 o litro. No período de um mês, os preços do combustível recuaram
0,49% nos postos paulistas. A maior alta no preço do biocombustível na semana
passada, de 7,41%, foi em Mato Grosso. A maior baixa semanal, de 0,95%, ocorreu
no Maranhão. Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve
reajuste de 0,49% no preço do etanol na semana passada. Além de São Paulo, no
período de um mês os preços do etanol recuaram apenas no Espírito Santo e no
Rio de Janeiro. O destaque de alta mensal foi Mato Grosso, com 9,16% no
período. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou
alta de 0,69% na comparação mensal. Mesmo com a disparada da semana passada, o
preço mínimo registrado no período para o etanol em um posto foi em Mato
Grosso, de R$ 2,377 o litro, e o máximo individual foi de R$ 4,739 o litro, no
Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual foi de R$ 2,813 o litro, também
em Mato Grosso, e o maior preço médio também ocorreu no Rio Grande do Sul, de
R$ 4,012 o litro. Comparação. Os preços médios do etanol hidratado são vantajosos
sobre os da gasolina somente em postos do Estado de Mato Grosso. Com a alta de
2,65% na semana passada, o etanol perdeu a competitividade econômica em Goiás,
segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP), compilados pelo AE-Taxas. O levantamento considera que o combustível de
cana, com menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de
petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Mato Grosso, o
biocombustível é vendido, em média, por 66,53% do preço da gasolina. Em Goiás a
paridade passou de 68,53% para 70,18%. São Paulo, onde o etanol vale, em média,
71,94% do preço da gasolina, é o estado onde o limite de paridade desfavorável
entre o etanol e o combustível de petróleo está mais próximo dos 70%. A
gasolina é mais vantajosa no Amapá. Naquele estado, o preço do etanol atinge
96% do cobrado em média pela gasolina.
Estadão Conteúdo
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