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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Delação de Palocci anula os efeitos da segunda turma do STF


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A decisão dos ministros da 2.ª Turma do STF para livrar Lula nos processos em curso sob jurisdição de Sérgio Moro pode ter sido em vão.
A assinatura de um acordo de delação do Palocci a ser homologado por Moro não apenas anula qualquer efeito sobre a decisão dos ministros do STF, como agrava ainda mais a situação de Lula. Palocci era o gestor das contas de Lula e do PT na Odebrecht.
Ele gerenciava os recursos originários de desvios da Petrobras num montante que superou R$ 300 milhões, e cerca de R$ 35 milhões eram de uso exclusivo de Lula. Por conta dessas informações de nada adiantou os ministros do STF Gilmar Mendes, Dias Tóffoli e Ricardo Lewandowski terem tirado os trechos das delações da Odebrecht relativos ao triplex do Guarujá, ao sítio em Atibaia, a cobertura de São Bernardo do Campo e as negociações envolvendo a compra de um terreno para o instituto Lula, vez que foi o Palocci o responsável pela gestão dos recursos referentes a todas estas transações.
Um outro fator bastante claro neste episódio é que Palocci não teria conseguido fechar um acordo de delação com a PF sem que conseguisse comprovar os relatos constantes no acordo. Apenas fatos comprovados documentalmente entram num acordo de delação, após as longas tratativas e depoimentos colhidos pela PF, etapa já concluída até este ponto.


O Busílis 

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