A
Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a origem das munições e as
circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local onde a vereadora
Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Pedro Gomes foram
assassinados.
A informação foi divulgada
hoje (16) em nota conjunta das polícias Federal e Civil do Rio de Janeiro, logo
depois que a Rede Globo veiculou reportagem na qual afirma que a munição usada
no crime era de uma pistola calibre 9mm que pertencia a lotes vendidos para a
Polícia Federal (PF) de Brasília, em 2006.
Segundo a reportagem da TV,
perícia da Divisão de Homicídios indica que o lote da munição UZZ-18 é original
e, sendo assim, não teria sido recarregada. A reportagem também diz que os
lotes foram vendidos à PF de Brasília pela empresa CBC no dia 29 de dezembro de
2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822.
A nota conjunta das polícias
informa que o inquérito da PF se soma à investigação conduzida pela Polícia
Civil. As duas corporações reiteraram “o compromisso de trabalhar em conjunto
para a elucidação de todos os fatos envolvendo os homicídios da vereadora
Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, ocorrido na noite da
última quarta-feira, no Rio de Janeiro”.
A vereadora do PSOL Marielle
Franco foi assassinada com quatro tiros na cabeça, quando ia para casa no
bairro da Tijuca. A parlamentar viajava no banco de trás do carro conduzido por
Anderson Gomes, quando criminosos emparelharam com o carro da vítima e atiraram
nove vezes. Anderson também morreu no ataque.
Bastidores
do Poder
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