O presidente da
República, Michel Temer, que passou por um procedimento médico nesta quarta-feira
(13), no hospital Sírio-Libanês, não terá alta nesta quinta-feira (14), ao
contrário do que era esperado.
Michel Temer passou por um procedimento
cirúrgico chamado uretrotomia interna, para desobstrução da uretra, e, embora
os médicos tenham informado que ele está bem, o presidente precisará usar uma
sonda e ficará internado por mais tempo que o previsto.
Nesta quinta, o Planalto enviou uma nota
afirmando que o peemedebista deixará o hospital nesta sexta, porque o
procedimento feito ontem demanda 48 horas de recuperação.
Presidente mais velho da história do País,
aos 73 anos de idade, Temer chegou a ser internado às pressas em
outubro após "ter um desconforto", conforme explicou o Planalto na
ocasião. O episódio ocorreu no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados votava a
segunda denúncia oferecida contra o presidente pela Procuradoria-Geral da
República (PGR).
Posse de Marun
Inicialmente, o Palácio do Planalto informou
que o presidente voltaria a Brasília ainda nesta quinta-feira.
Seu retorno à sede do governo aconteceria a
tempo dele participar da cerimônia de posse do novo ministro da Secretaria de
Governo, Carlos Marun (PMDB-MS), que estava prevista para hoje.
Com o adiamento da alta hospitalar, a
cerimônia foi igualmente adiada. Por enquanto, fala-se de um evento na
sexta-feira (15). Porém, a nova data depende do estado de saúde do presidente.
Reforma da Previdência
Além de participar da posse de Marun, ele
tinha na agenda encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e
com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para discutir a data de
votação da reforma da Previdência.
Ainda nesta quinta, o relatório da proposta
que altera as regras da aposentadoria deve ser lido em plenário na Câmara dos
Deputados. Após a leitura, deverá ser escolhida e anunciada a data da votação
da reforma.
Bastidores do poder
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