Deputados da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) podem revogar, em votação marcada para
esta sexta-feira (17), as prisões de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson
Albertassi, todos do PMDB. Acusados de corrupção, associação criminosa,
lavagem de dinheiro e evasão de divisas, os três se entregaram na sede da
Polícia Federal no Rio, na quinta-feira (16), após a Justiça Federal no RJ
decidir, em 2ª instância, pela prisão imediata dos deputados. O trio foi
encaminhado à Cadeia Pública de Benfica, onde está preso o ex-governador Sérgio
Cabral.
"A tendência é que a prisão seja revertida, porque o PMDB
tem ampla maioria na Casa. A Alerj não surpreenderá a sociedade como o TRF-2
surpreendeu", analisa deputado Marcelo Freixo (PSOL), representante da
oposição
O filho do presidente da Alerj, Rafael Picciani (PMDB), admitiu
que votará pela revogação. "Ainda não tem uma contagem de votos. O que
estamos trabalhando é exatamente um esclarecimento, para os deputados que não
conhecem o que será votado, sobre como se deu o rito nos outros episódios que
esta Casa deliberou sobre esse tema, como nos casos dos deputados Álvaro Lins e
José Nader. E também de que esta não é uma questão de mérito: o que estaremos
votando são as prerrogativas dos mandatos de cada deputado, já que a Constituição
prevê que a prisão só pode se dar em flagrante ou com autorização do
parlamento”, afirmou Rafael, na quinta-feira (16).
Até o momento, apenas cinco dos 60 deputados localizados
manifestaram voto a favor manutenção da prisão. No total, a Casa tem 70
integrantes. Para revogar a prisão, são necessários 36 votos.
As informações são do
G1.
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