Nos
próximos dois dias, sindicalistas de todo o país, de entidades filiadas à
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) vão debater, em
Brasília, os impactos da Lei 13.467 para a classe operária. Eles vão definir
também ações de enfrentamento para reduzir as perdas de direitos dos
trabalhadores.
A
Reforma Trabalhista é uma dura e cruel realidade, que entra em vigor no dia 13
de novembro. Para traçar estratégias que visam amenizar os efeitos nocivos da
nova lei para os trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de
conveniência dirigentes dos Sindicatos dos Frentistas de várias partes do país
vão participar, nesta quarta (4) e quinta-feira (5), em Brasília, do Seminário
Nacional da CNTC: “Reforma Trabalhista-Impactos da lei e ações para o seu
enfrentamento”. O objetivo do evento é preparar os dirigentes para os futuros
embates nas negociações coletivas e alicerçar os advogados dos sindicatos para
contestar na Justiça do Trabalho a inconstitucionalidade da Lei 13.467.
Nesta
quarta-feira, juristas vão abordar as alterações na legislação trabalhista e as
consequências para a classe operária. Amanhã serão criados grupos temáticos
para debater os principais pontos da Reforma Trabalhista, entre eles a questão
do custeio sindical para manutenção dos trabalhos e ações desenvolvidas pelas
entidades de classe.
De
acordo com o presidente da Federação Nacional dos Frentistas (FENEPOSPETRO),
Eusébio Pinto Neto, os sindicatos passarão por um período de incertezas, tendo
em vista que a nova lei retirou das entidades os recursos para a sobrevivência
do movimento sindical. Ele diz que esse é o momento do trabalhador se aliar ao
sindicato de classe para impedir o retrocesso e manter os direitos já
conquistados em Convenção Coletiva. “Teremos pela frente uma prova de fogo e
precisaremos de habilidade e astúcia para transpor esse desafio. A qualificação
e a instrução dos dirigentes sindicais são vitais para a nossa luta, finalizou
Eusébio Neto.
Para
defender os trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência a
federação iniciou há dois meses, uma “Caravana Sindical” para orientar os
dirigentes dos frentistas em todo o país sobre as alterações na legislação
trabalhista. A FENEPOSPETRO também vai reforçar as negociações coletivas nos
estados para impedir a retirada de direitos das Convenções Coletivas.
Ascom
Força Sindical
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