O PT
considera que ele será, de qualquer modo, candidato no ano que vem. Seja em
pessoa ou por procuração. Além disso, manter-se em evidência auxilia sua
estratégia de defesa, já que aumenta a responsabilidade da decisão dos
desembargadores.
Com
30% das intenções de voto, Lula lidera os levantamentos disponíveis. Se houver
uma reviravolta jurídica, naturalmente ele será o candidato, apesar do
desgaste.
Mas
o PT acredita que um candidato centrista como Haddad poderia atrair parte da
classe média que Lula perdeu ao longo dos anos.
O
raciocínio desconsidera, contudo, que esses 30% são lulistas, mas não
necessariamente petistas. O ex-presidente tem grande penetração em eleitorado
pobre e conservador, que pode ser atraído por candidatos de outras faixas do
espectro político.
Enquanto
lida com a contínua erosão de sua imagem pública pela Operação Lava Jato, Lula
segue costurando a estratégia para 2018.
Além
de tentar atrair o pedaço à esquerda que se desprender do desmonte do PSB, o
partido busca nomes chamativos em suas hostes para concorrer ao Congresso.
O PT
não crê que possa manter seus 58 deputados, mas aposta numa bancada de pelo
menos 40 nomes para manter influência e acesso a verbas do Fundo Partidário.
Com
informações da Folhapress.
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