O
ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta sexta
(22) habeas corpus aos empresários Joesley e Wesley Batista, da JBS, presos
preventivamente em São Paulo.
Mendes
alega que o mérito do caso ainda não foi julgado pelo STJ (Superior Tribunal de
Justiça). Os dois estão presos por decisão da primeira instância da Justiça
Federal, em São Paulo.
O
ministro disse ainda que o decreto de prisão preventiva "fundamentou o
risco à ordem pública na gravidade concreta do crime que, na avaliação do
magistrado, 'afetou gravemente a economia nacional'".
"A
gravidade concreta do crime, representada pelas circunstâncias especialmente
gravosas da infração penal, é um indicativo válido da periculosidade do agente
e de seu potencial para reiterar ilícitos", afirmou.
O
pedido de liberdade de Joesley foi sorteado ao ministro. Por questão de
prevenção, o de Wesley também foi distribuído para o gabinete de Mendes.
Com
informações da Folhapress.
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