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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Flamengo e Cruzeiro empatam na final da Copa do Brasil



Flamengo e Cruzeiro empatam na final da Copa do Brasil

A primeira etapa das finais da Copa do Brasil terminou empatada em 1 a 1, nesta quinta-feira (7), no Maracanã. Torcedores e policiais protagonizaram cenas de conflito antes da partida. Em campo, o duelo teve um primeiro tempo sem muitas emoções, mas terminou movimentado e repleto de chances de gol.
A diferença de estilo de jogo das equipes ficou clara. O Flamengo de Reinaldo Rueda optou por se lançar ao ataque e pressionar. Já Cruzeiro de Mano Menezes foi mais defensivo e se utilizou de contragolpes. Agora, as duas equipes terão de resolver a igualdade no dia 27 de setembro, a partir das 21h45, no Mineirão.
O gol flamenguista foi anotado por Lucas Paquetá, aos 30 minutos do segundo tempo. Revér havia aproveitado sobra da defesa cruzeirense e chutado forte para a meta adversária. A bola ainda tocou em Willian Arão antes de Fábio dar o rebote, que foi aproveitado por Paquetá, dentro da pequena área.
Apesar de Fábio não ter evitado o único gol dos flamenguistas, ele foi herói para os cruzeirenses. O goleiro apareceu em diversas oportunidades para evitar uma vantagem mais elástica dos cariocas.
Do outro, o goleiro Thiago foi vilão para os flamenguistas. Depois de fazer boa intervenção em chute de Alisson no começo do segundo tempo, o arqueiro acabou soltando finalização fraca de Hudson e deixou a bola limpa para Arrascaeta empatar aos 38 minutos do segundo tempo.
Antes da partida começar, houve confrontos no Maracanã entre torcedores e forças de segurança. As brigas antes da bola rolar não opuseram torcidas rivais entre si -inclusive, houve clima de confraternização entre flamenguistas e cruzeirenses nos arredores do estádio horas antes da partida.
No setor leste do estádio, rubro-negros entraram em conflito com seguranças ao tentarem invadir o setor norte. Confusão semelhante aconteceu no portão sul, onde a Polícia Militar precisou agir com gás de pimenta e até cavalaria para dispersar invasores que não tinham ingressos.
Nas arquibancadas, foram registrados novos conflitos antes do jogo, que ainda teve casos de bilhetes falsificados vendidos por cambistas. A tensão fez até com que a PM reforçasse a segurança em volta do gramado, Contrariando o costume do novo Maracanã em usar somente os agentes privados para a função.


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