Presidente
da Comissão Especial da Reforma Política na Câmara dos Deputados, o baiano
Lúcio Vieira Lima (PMDB) disse em entrevista à Tribuna ontem que “sinceramente
não dá para prever absolutamente nada” do texto final a ser apreciado no
plenário da Casa. Para que as modificações valham em 2018, é necessário que a
reforma seja promulgada pelo Legislativo até o dia 7 de outubro. Para Lúcio, se
o texto não for aprovado na próxima semana, “a reforma vai acabar sendo feita
pelo Judiciário”.
Os
pontos de tensão são basicamente quatro: o valor do fundo eleitoral (há
consenso de que será público – falta estipular o valor); o chamado voto em
distritão para deputados federais; fim das coligações nas chapas proporcionais
e a cláusula de barreira. Além de demonstrar preocupação, o presidente da
comissão especial da reforma criticou a “hipocrisia” dos deputados. “Os
deputados discordam em público, mas nos bastidores são a favor. Nas reuniões,
nos jantares, são eles quem defendem os valores mais altos para o fundo. Os que
fazem discurso mais forte contra o fundo são os que mais o querem”, afirmou
Lúcio Vieira Lima.
Fonte:
Bocão News
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