A
votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara dos
Deputados aconteceu há duas semanas e agora começam os cortes de cargos dos
deputados que votaram para aceitar a denúncia. Os 'infiéis' devem perder cerca
de 40 posições, segundo revelou o jornal O Globo.
A
articulação política tem sido feita pelo ministro Antonio Imbassahy e a expectativa
é que se alivie a pressão sobre o governo. O ministro tem sido alvo de críticas
de deputados que aguardam por cargos, sobretudo de integrantes do centrão, o
grupo que votou a favor de Temer e foi responsável pela vitória do presidente
no plenário da Câmara.
A
reportagem explica que, como é comum que deputados tenham mais de um indicado
na estrutura do governo, o número de cargos a serem trocados pode dobrar em
relação a esses 40 parlamentares.
As
trocas devem apresentadas no Diário Oficial da seguinte forma: será publicada a
exoneração de um apadrinhado de um parlamentar que votou contra Temer e, na
mesma edição, o novo ocupante do posto, indicado por alguém que votou alinhado
com o presidente.
No
entanto, assessores do Planalto avaliam que as decisões ainda podem demorar, já
que é preciso uma pesquisa minuciosa para levantar a ficha dos indicados, o que
fica a cargo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Casa Civil e
também com assistência da Secretaria de Governo.
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