O
Congresso prevê votação do projeto da reforma política para agosto, após a
volta do recesso parlamentar. O texto deve focar na criação de mais um fundo
público de financiamento dos candidatos e pode retomar o modelo de doações
empresariais proibido desde 2015 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apesar
dos escândalos da Lava Jato. A medida é apoiada por parte da cúpula do
Congresso.
A
previsão é de que o texto seja votado às pressas, de olho nas eleições de 2018.
Segundo a Constituição, só valem para o próximo pleito medidas aprovadas com ao
menos um ano de antecedência.
A
tramitação do projeto foi considerada lenta. A comissão da reforma política foi
criada em março na Câmara, mas o tema acabou sendo colocado de lado diante da
crise política. O parecer do relator Vicente Cândido (PT-SP) foi feito há mais
de três meses, mas ainda não votado nem mesmo no próprio colegiado.
Além
do financiamento, deve ser analisado alteração do atual modelo das eleições de
deputados e vereadores para o chamado "distritão" – segundo o qual
são eleitos os mais votados. Deve haver ainda aprovação de uma cláusula de
barreira para barrar o avanço de partidos nanicos.
A
análise é do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (24).
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