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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Palocci negocia citar 20 empresas em delação premiada



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Após ter o pedido de habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal, Antonio Palocci promete uma delação premiada "generosa" em troca de prisão domiciliar. O ex-ministro revelou, em negociação direta com o Ministério Público Federal, que pode citar mais de 20 empresas em depoimento.
Nas contas de Palocci, conforme a colunista Monica Bérgamo, da Folha de S. Paulo, este é o número de empresas com as quais negociou verba em caixa dois para o PT. Ele também estaria pronto para denunciar banqueiros, empresários e até mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que teria operação irregular com um dos donos do BTG Pactual, André Esteves, e o ex-dono do Pão de Açúcar, o empresário Abílio Diniz.
Uma das condições negociadas pelos procuradores federais é que o ex-ministro confirme as citações de Lula nas delações dos ex-executivos da Odebrecht. Segundo o ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, Palocci operava uma conta-propina, destinada às demandas políticas de Lula.
Um outro episódio que Palocci pretende esclarecer sobre o ex-presidente é o suposto benefício financeiro obtido por Lula na criação da empresa Sete Brasil, em 2010. Detido desde setembro de 2016, o ex-ministro tem elaborado a sua proposta de delação com a Procuradoria-Geral da República e a força tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Bastidores do Poder


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