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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Começa disputa para sucessão de Janot no Ministério Público – Parte ll



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É considerado certo entre procuradores ouvidos que, se a eleição fosse hoje, Mario Bonsaglia e Raquel Dodge estariam dentro da lista tríplice, com Ela ou Nicolao no terceiro lugar.
Bonsaglia e Raquel concorreram com Janot em 2015, quando o procurador-geral foi reconduzido. Na época, o grupo ligado a Janot pretendia que ele fosse reeleito por “aclamação”, sem a formação da lista tríplice. Mas os demais candidatos rejeitaram a proposta. Nas urnas, Janot obteve 799 votos, seguido de Bonsaglia (462) e Raquel (402).
Bonsaglia costuma ser bem votado em eleições internas e pretende se apresentar como um candidato independente. Já Raquel antagonizou com o procurador-geral da República durante debate no Conselho Superior do MPF, recentemente, ao apresentar uma proposta que poderia limitar o grupo de trabalho de Janot. A proposta também foi encampada por Carlos Frederico. Em 2015, Fred, como o subprocurador é chamado internamente, foi um dos maiores opositores à postura de Janot na função de PGR. Na disputa deste ano, ele deve manter o tom crítico a atos da administração atual – como a composição do gabinete do PGR e o que considera uma condução “midiática” das investigações.
Com relação a Raquel Dodge, a perspectiva de subprocuradores é que ela altere todo o grupo de trabalho formado por Janot, inclusive na Lava Jato, considerando inimizade entre os dois carregada por disputas internas anteriores.
Sandra Cureau participou de reuniões com pré-candidatos, mas segundo interlocutores deixou em aberto sua participação na campanha deste ano. Nas eleições de 2010, como vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra ficou conhecida por postura dura nas representações feitas aos candidatos e críticas a Dilma e Lula.
O nome do secretário-geral da PGR, Blal Dallou, chegou a ser apontado como uma alternativa de agrado do Planalto e também do grupo de Janot. Em rede interna, no entanto, Dallou negou a intenção de concorrer.  “Não serei um divisor de águas para aqueles que pregam a desunião”, disse a jornalistas após o surgimento de seu nome entre os candidatos.


Poder & Política

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