A oposição, por sua vez,
vota praticamente fechada contra a proposta. No principal partido, o PT, dos 58
integrantes, 54 (93%) disseram que votarão “NÃO”. Os quatro restantes não foram
localizados. “Toda hora sinaliza uma coisa diferente. Isso mostra que o governo
não sabe o que pode ou não ser mudado.”
Ressalvas. O ‘Placar da
Previdência’ mostra que, mesmo os deputados favoráveis à reforma têm restrições
à proposta apresentada pelo governo.
Nas perguntas feitas aos
deputados, as mudanças na proposta do governo eram em relação à idade mínima de
65 anos; a exigência de 49 anos para se ter acesso ao benefício integral para
quem receberá acima do salário mínimo; e a regra de transição para quem tem
mais de 50 anos, no caso dos homens, e de 45, no caso das mulheres.
O Estado priorizou esses
pontos porque são considerados os mais importantes pela equipe econômica para
não desconfigurar o texto enviado.
Muitos deputados, porém,
fazem questão de ressaltar que também querem outras mudanças. Eles pediram o
abrandamento das exigências para a concessão da aposentadoria rural e do
benefício assistencial pago a idosos e deficientes da baixa renda. Também não
concordam com a proibição de se acumular aposentadoria e pensão, desde que
respeitado o teto do INSS.
O governo já sinalizou que
está aberto a negociar esses pontos. A bancada do PSDB na Câmara, por exemplo,
fechou questão e afirma que só aprovará a reforma se esses itens forem
modificados juntamente com a regra de transição. No caso da idade mínima de 65
anos, por
exemplo, que é considerada
praticamente o ponto central da reforma, dos 95 deputados que se disseram
favoráveis, 68 pediram uma idade menor para as mulheres e 52 defenderam
exigência menor para os homens.
O Estado não conseguiu
contato com 77 deputados. Outros 54 não quiserem responder e 35 se declararam
indecisos. Um deles disse que vai se abster.
Ascom Força Sindical
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