Vivemos um período
atribulado e repleto de incertezas. E, como se isto não bastasse, dados
divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – na
sexta-feira, dia 31, nos dão conta de que a taxa de desemprego, que
recentemente havia ultrapassado a casa dos doze milhões de desempregados,
atingiu, no trimestre encerrado em fevereiro, 13,5 milhões de brasileiros. Um
recorde negativo histórico.
E enquanto isto o governo
insiste em sanar seus cofres com as reformas previdenciária e trabalhista, e
promovendo uma Terceirização que inclui a atividade-fim das empresas. Todas
elas medidas que penalizam brutalmente os trabalhadores e ceifam direitos
adquiridos, com muita luta, ao longo dos anos.
Para enfrentar o pesadelo a
que a classe trabalhadora vem sendo submetida a Força Sindical e as demais
centrais sindicais decidiram, em unidade de ação, definir o dia 28 de abril
como o “Dia Nacional de Paralisação, Atos e Greves”, levando todo o nosso
descontentamento e nossos protestos aos quatro cantos do País.
As manifestações, os atos e
as paralisações ficarão a cargo de cada sindicato de trabalhadores, federações,
confederações, centrais e demais segmentos da sociedade, e esperamos que a
multidão de descontentes atinja a casa das centenas de milhares de pessoas.
Temos de pressionar o governo e sensibilizar os parlamentares para que assumam
um compromisso com os trabalhadores e com o povo brasileiro de não mexer nos
nossos direitos.
Lutamos por um País mais
igualitário e justo socialmente, com emprego formal, renda e a oportunidade de
nos aposentarmos com dignidade. Não podemos permitir todo esse desrespeito que
o governo quer lançar sobre os ombros de quem tanto fez e faz pelo Brasil.
Temos de erguer nossa voz toda vez que nossos direitos forem ameaçados.
No dia 28 de abril todos às
ruas, por todo o País, para lançarmos nosso protesto contra as pretensões
arbitrárias do governo. Nossa unidade na luta e nossa mobilização serão
fundamentais para que alcancemos nossos objetivos.
Paulo Pereira da Silva –
Paulinho
Presidente da Força Sindical
e deputado federal
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