As centrais sindicais
Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), Força Sindical (FS), Nova Central
Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), vêm a
público condenar a informação, veiculada pelos jornais no último final de
semana, de que o governo prepara uma Medida Provisória que visa implantar a
jornada flexível de trabalho.
Tal notícia causa-nos
espanto, uma vez que o modelo proposto agravaria a precarização das relações de
trabalho, expondo o trabalhador a uma situação análoga à escravidão na medida
em que o trabalhador passará a ser tratado como uma máquina qualquer, que se
liga e desliga de acordo com os interesses do patrão.
As relações trabalhistas,
que envolvem milhões e milhões de pessoas, têm de ser tratadas com um amplo
diálogo que envolva representações de trabalhadores, de empresários e, claro,
do próprio governo. O modelo de lançar balões de ensaio com maldades prontas
está esgotado e deve ser sepultado em definitivo.
Criar empregos, como
queremos, passa pela redução dos juros, pela retomada dos investimentos
públicos e privados e por uma agenda voltada para o crescimento econômico e o
desenvolvimento social. Não se cria empregos e não se aquece a economia por
meio de atos de última hora, no apagar das luzes de um ano duro e muito difícil
para toda a sociedade.
Paulo Pereira da Silva, presidente
da Força Sindical
Antônio Neto, presidente da
CSB (Central de Sindicatos Brasileiros)
José Calixto Ramos, presidente
da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Ricardo Patah, presidente da
UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Ascom Força Sindical
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