Levantamento feito com base
em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
mostram que as distribuidoras têm segurado o repasse dos preços menores da
gasolina e do diesel aos postos.
Na sexta-feira (18), segundo
a Folha de S. Paulo, cinco semanas após os primeiros cortes promovidos pela
Petrobras, o preço médio da gasolina no país era de R$ 3,675 por litro, menos
de R$ 0,01 abaixo do verificado uma semana antes.
Já o preço médio do diesel
caiu exatamente R$ 0,01, de R$ 3,005 para R$ 2,995.
Considerando os dois cortes,
promovidos em 14 de outubro e em 8 de novembro, a Petrobras estimou um repasse
às bombas de R$ 0,10 por litro no caso da gasolina e de R$ 0,25 por litro no
diesel.
Ao invés de cair R$ 0,10, a
gasolina subiu R$ 0,02 desde outubro. O diesel recuou apenas R$ 0,02 no
período.
Ainda segundo a Folha,
revendedores de combustíveis dizem ter identificado, com base em notas fiscais
de compra, que todas as grandes distribuidoras do país, incluindo a BR
Distribuidora, seguraram os repasses.
"Os números mostram que
nós não recebemos esses repasses. Alguém tem que explicar onde foi parar esse
desconto", reclama o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis
e Lubrificantes de São Paulo, José Alberto Paiva Gouveia.
As distribuidoras
responderam que suas estratégias comerciais são confidenciais e que os preços
dos combustíveis variam também de acordo com outros elementos, como impostos,
logística e margens da cadeia produtiva.
Economia
& Negócios
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