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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Bahia apresenta força da produção cacaueira da agricultura familiar em São Paulo



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O secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia (SDR), Jerônimo Rodrigues, esteve em São Paulo, nesta quinta-feira (10), representando o governador Rui Costa, durante o "Fórum Estadão - A importância do cacau para a economia brasileira". O evento tem por objetivo debater a modernização da produção do cacau e as soluções para o seu crescimento e desenvolvimento econômico.
O secretário da SDR destacou que na Bahia 90% da produção de cacau é proveniente da agricultura familiar, "é possível que tenhamos mais desafios com implementação de programas de assistência técnica, de financiamento, mas o governo estadual está investindo no crescimento produtivo deste fruto, que representa muito para economia baiana e brasileira ", ressaltou Rodrigues.
Rodrigues ressaltou que o governo estadual anunciou, no último dia 28 de outubro, novos investimentos no valor de R$ 10 milhões para projetos da cultura do cacau, por meio do edital de fruticultura do Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa da SDR.
A Bahia é o mais importante produtor nacional de cacau, com grande potencial para exportação. Canavieiras, Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Santa Luzia, Una e Uruçuca são os municípios baianos que compõe a Costa do Cacau e são destaques no cultivo dessa planta.
O estado vive momento de retomada da produção e investe cada vez mais em qualidade das amêndoas, matéria-prima que tem atraído chocolateiros da Europa. No segundo semestre de 2015, a Bahia quebrou jejum de 20 anos sem exportar, com envio de 6,4 mil toneladas de amêndoas de cacau, avaliadas em R$ 19,4 milhões, para a Europa, o que deu novo ânimo aos cacauicultores do estado. O Brasil possui 490 mil hectares cultivados com cacaueiros em diferentes regiões, e três principais zonas distintas de produção dos biomas Amazônia e Mata Atlântica, sendo um deles o sul da Bahia.
O evento, promovido pelo Estadão em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), reuniu especialistas, produtores, sindicalistas, entidades do setor e representantes do Poder Público.

Karoline Meira

Assessoria de Comunicação CAR

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