Pouco se sabe sobre seu
nascimento, mas ele é o símbolo natural da sabedoria e o siginificado do
conhecimento. Sua história começa oficialmente com o invento dos tipos móveis,
pelo alemão Johanes Guttenberg, em 1438, que proporcionou a reprodução de
obras, fazendo com que ficassem acessíveis a um maior número de pessoas. O
primeiro livro a ser impresso foi a Bíblia, e antes dessa invenção, os livros
eram copiados à mão. No oriente, sua história é mais antiga, sendo que existem
documentos japoneses impressos.
O Dia Mundial do Livro é
comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Trata-se de uma
data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste
dia desapareceram
importantes escritores como
Cervantes e Shakespeare. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23
de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais
recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários
países do mundo.
Pesquisas do mundo todo
mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo,
principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos
sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor
de forma geral. “Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a
imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores” . Quem é acostumado à
leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o
trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar
o futuro dos seus filhos
A atividade de leitura não
corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato,
interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura
precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo
transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão
semântica dos mesmos.
Nesse processamento do
texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor:
os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso;
os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os
de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura
satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses
diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a
leitura é um processo interativo.
Fonte: Colégio Dom Bosco/
Brasília
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