Dados divulgados dia
22, pelo FGV/Ibre – Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio
Vargas –, nos dão conta de que o número de trabalhadores que migraram do
emprego com carteira assinada para a informalidade, “os famosos bicos”,
alcançava, no início deste ano, a casa dos 9,7 milhões de pessoas. Isto no
início do ano!
Ou seja: são cerca de dez
milhões de trabalhadores defendendo o ganha-pão de cada dia sem qualquer proteção
legal, sem nenhum tipo de amparo trabalhista ou previdenciário. E outros nem
isto! Um desenho distorcido que retrata muito bem o momento crítico pelo qual
atravessa a economia brasileira, com cerca de doze milhões de desempregados.
Ainda segundo o Ibre, a
projeção é de que o desemprego só pare de aumentar no segundo trimestre do ano
que vem. E que só no terceiro trimestre tenha o início de uma queda.
As centrais sindicais
elaboraram, em conjunto, um documento com propostas objetivando a retomada do
nosso desenvolvimento e do nosso crescimento econômico, e o entregamos ao
governo. Se colocadas em prática, as propostas farão com que a crise retroceda
e que novos empregos sejam criados, colocando um ponto final no sofrimento
desse contingente enorme de trabalhadores hoje nos faróis das ruas e da vida
vendendo sonhos.
Paulo Pereira da Silva,
Paulinho
presidente da Força Sindical
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