O fato mais interessante que
está a ocorrer nas eleições municipais de Salvador envolve um descontentamento
gerado pela vice-prefeita, Célia Sacramento, em relação ao prefeito ACM Neto,
candidato à reeleição. Somente ela não sabia que a chapa anterior formada por
Neto e ela estava vencida, como normalmente acontece em processo de reeleição.
Célia sonhou que chapa seria a mesma e deu margem ao prefeito mudar a cena
política, ao dizer que ela se afastou do seu partido anterior, o PV e pulou
para o PPL. Esta mudança deu abertura a Neto para escolher como seu vice o
peemedebista Bruno Reis, certamente a melhor escolha para a sua reeleição. O
PMDB está no comando da República com Michel Temer, e Geddel Vieira Lima,
ministro do presidente, está no topo. Pelo menos em relação a Salvador que
agora passará a ter facilidade para captar recursos do governo federal, o que
não aconteceu no governo Dilma.
É o que ACM Neto está a
dizer, alegando que os recursos aplicados nas suas obras não vieram do governo,
mas, sim, da arrecadação municipal. Estava mais do que claro que a
vice-prefeita Célia Sacramento não teria a menor possibilidade de estar na
chapa e, a partir daí, ela passou a cometer uma série de erros políticos. O
primeiro deles ao deixar o seu partido, abrindo espaço para ser afastada. O
segundo, se candidatar à prefeitura da cidade. Não irá a lugar nenhum e muito
provavelmente ficará no ostracismo por longo tempo. Mais: em declaração ao BN,
disse que “o PV estava no grupo dos partidos nanicos”.
Estranho conceito, porque
será ela quem ficará nesta condição. De resto, passou a criticar o trabalho do
prefeito, o que não fizera em todo o período em que ficou como vice. Mais um
erro. A não ser que acredite que irá buscar votos e chegar à prefeitura de
Salvador como prefeita eleita, ao dizer que ACM Neto trabalhou para os ricos e
não para os bairros pobres de Salvador. Célia deve estar fazendo uma espécie de
aposta.
Fonte: Bahia Noticias
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