Morador de Brasília (DF),
Servilho Silva de Sousa, 48 anos, complementa a renda da família com o
benefício do Bolsa Família. Em julho, a família começou a receber o valor
reajustado, que passou de R$ 162 para R$ 202 no caso de Souza. O Portal Brasil
destaca que, a partir desta segunda-feira (18), cerca de 13,9 milhões de
famílias passaram a receber o benefício com o novo valor. O governo federal vai
transferir às famílias mais de R$ 2,5 bilhões este mês. Com o reajuste,
anunciado no último dia 29 de junho, o valor médio do benefício passou de R$
162,07 para R$ 182,31. O decreto assinado pelo presidente em exercício, Michel
Temer, aumentou os valores máximos mensais para quem pode receber o Bolsa Família
de R$ 77 para R$ 85 (situação de extrema pobreza) e de R$ 154 para R$ 170
(situação de pobreza). O índice está acima da inflação dos últimos 12 meses.
Estabilidade social: Na
família Sousa serão R$ 40 a mais para ajudar na compra do material escolar e nas
contas de casa. “Esse aumento vai ajudar muito mesmo. O custo de vida hoje está
muito caro. A cesta básica está um preço absurdo”, afirmou.
Desempregado há dois anos,
Sousa trabalhava como motorista em uma empresa que abriu falência. Atualmente,
ele sustenta a esposa e os três filhos com bicos de motorista. A esposa, Maria
Cristina Sousa, 47, é diarista e também está com dificuldades para conseguir
emprego.
“Moramos eu, minha esposa e
meus três filhos em uma casinha de aluguel. A renda dos bicos chega a R$ 600.
Só com o aluguel a gente gasta R$ 350", relatou.
Ana Alice de Souza Valentim,
24 anos, decidiu mudar sua vida pelo estudo. Beneficiária do Bolsa Família, ela
recebe R$ 155 que ajuda a pagar o curso de pós-graduação em Ciência Forense.
Neste mês de julho, ela e o marido passarão a receber R$ 171 do programa.
“Esse aumento, mesmo pouco,
vai ser muito bom para os meus estudos. Quero logo me formar, passar em um
concurso, para não precisar mais dele”, ressaltou.
Ana e o marido, Ezequias
Calixto, moram em Brasília (DF). Casados há quatro anos, os dois estão
desempregados no momento. As vezes que trabalham na feira livre do bairro, o
casal chega a receber R$ 70 por dia de trabalho. “Não conseguimos fazer muita
coisa, e o Bolsa Família também ajuda nos gastos da casa, nos dá estabilidade.”
Pagamento: Para saber o dia
em que o recurso estará disponível para saque, o beneficiário precisa observar
o último dígito do Número de Identificação Social (NIS), impresso no seu
cartão. Para cada final, há uma data correspondente por mês, que indica o
primeiro dia em que a família poderá fazer a retirada do dinheiro. O valor fica
disponível para saque por 90 dias.
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Noticias do Poder
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