O Brasil gastou R$ 8,3
bilhões em construções e reformas de 12 estádios para a Copa-2014. A alegação
era de que, posteriormente, serviriam para gerar renda para o futebol nacional
e para outros eventos. Mas, após dois anos da abertura do Mundial, 12 de junho,
a maioria das arenas passa por crises financeiras e não justifica o
investimento. Ainda há denúncias de corrupção em pelo menos cinco delas.
O Blog do Rodrigo Mattos
lembra que a promessa inicial do governo federal e da CBF era de que todos os
estádios teriam investimento privado, o que seria feito por empresas
interessadas em geri-los. Ao final, apenas três arenas tiveram dinheiro
privado, e todas tiveram financiamento com recursos públicos. O gasto previsto
inicialmente triplicou.
A crise enfrentada pelos
estádios é diferente em cada Estado. Há em comum nelas a dificuldade de
encontrar um modelo de gestão rentável e os altos custos de manutenção e de
construção.
Poder & Política
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