A coluna Painel, do jornal
'Folha de S. Paulo', revela que o atual vice-presidente Michel Temer pretende
anunciar uma redução de ministérios assim que o Senado aprovar a abertura do
impeachment, para passar a mensagem à população de que quer reduzir gastos. Os
assessores próximos de Temer acham que, apesar de boa, a medida inspira
preocupação, pois pode dificultar a construção de uma base sólida na Câmara,
uma vez que criaria entraves para abrigar indicações dos partidos aliados.
Um articulador do PMDB
afirma que um provável governo de Temer vai reduzir a participação de aliados.
"Terão de se contentar com menos", diz. Apesar de apostar na medida,
o peemedebista conseguiria reduzir, no máximo, seis ou sete pastas, sendo que
muitas teriam que manter as atuais estruturas e outras sofreriam fusões, como o
caso dos ministérios Transportes, Portos e Aeroportos se tornariam o Ministério
da Infraestrutura. Agricultura com Desenvolvimento Agrário e Cultura com
Educação são outras propostas de fusões.
As três prioridades do
governo de Temer, segundo seus auxiliares, são: enxugamento do Estado,
transparência e ações realistas.
Poder & Política
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