O deputado estadual Sandro
Régis (DEM), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba),
cobrou, na manhã desta quarta-feira (13), esclarecimentos do governo do estado
sobre contrato firmado com a Fonte Nova Participações (consórcio formado pela
Odebrecht e OAS) para a construção e o gerenciamento da Arena Fonte Nova, que
foi julgado ilegal pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“O estado tem a obrigação de
refazer esse contrato. Essa ilegalidade que começou no governo Wagner não pode
continuar se perpetuando na gestão de Rui Costa. O TCE apontou algo muito
grave. O governo tem a obrigação de explicar essa ilegalidade do contrato a
sociedade baiana”, disse, em entrevista aoBocão News.
Ontem, votaram pela
irregularidade do contrato os conselheiros Pedro Lino, Carolina Costa e
Gildásio Penedo. Já Antonio Honorato e Marcos Presídio votaram pela legalidade
do contrato. Lino, que foi relator do processo, chegou a pedir a nulidade do
contrato, mas foi voto vencido.
Os conselheiros decidiram,
por unanimidade, que o governo do estado terá 120 dias para refazer e adequar
financeiramente o contrato. Decidiram também pela aplicação de multa máxima aos
então secretários da Fazenda e o do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Carlos
Martins e Nilton Vasconcelos, respectivamente. Também sofrerá a mesma sanção
Raimundo Nonato, Bobo, que na época era diretor geral da Superintendência dos
Desportos da Bahia. O procurador da época, Rui Moraes Cruz, não será punido.
Fonte: Ascom Liderança da
Oposição
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