A Avenida Paulista foi palco de um princípio de
confronto entre manifestantes pró e contra o impeachment por volta das 19h
deste domingo. A avenida esteve ocupada desde a tarde por manifestantes
contrários à saída da presidente Dilma Rousseff.
Essas pessoas passavam em frente ao prédio da Fiesp (Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) quando se encontraram com
manifestantes que estão acampados no local em protesto a favor do impeachment).
Pedaços de madeira e pedras foram arremessadas de lado a lado. A Polícia
Militar demorou cerca de 15 minutos para controlar o conflito. Não há
informação sobre feridos e ninguém foi preso. Uma mulher passou mal por causa
da confusão e teve que ser atendida, mas passa bem, segundo testemunhas.
A movimentação a favor de Dilma começou por um “piquenique pela
democracia”, que reuniu famílias enquanto a via estava fechada pela Prefeitura,
como acontece aos domingos. Depois da liberação das pistas aos carros para a
CET às 17 horas, no entanto, centenas de pessoas ocuparam a avenida no sentido
Consolação.
Na página nas redes sociais do evento “Manifestação contra o golpe -
ocupe a democracia”, os organizadores elegeram como alvo o vice-presidente
Michel Temer e o presidente da Câmara, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Durante o ato, eles usaram um microfone para sugerir ações permanentes
de mobilização, “para além do Facebook”. Entre as ações, os organizadores
mencionaram cusparadas coletivas em fotos de políticos.
Poder & Política
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