Diante da reunião do Fórum
Nacional da Previdência Social, que será realizado amanhã, dia 17, em Brasília,
a Força Sindical reitera sua posição contrária à retirada de direitos dos
trabalhadores embutida na reforma da Previdência. Será que o governo consegue
perceber que a medida, que ele considera prioritária, na verdade prejudicará
milhões de trabalhadores que começaram a trabalhar mais cedo para ajudar os
pais no sustento da família? São pessoas que foram penalizadas ao longo da
vida. A maioria não teve condições de estudar, ou estudou por pouco tempo e
ganha baixos salários.
Ou seja: depois de acabar
com o presente do povo, permitindo que a inflação corroa os salários, o aumento
do desemprego, manter elevada a taxa de juros, que proíbe o consumo dos
trabalhadores, Dilma quer, agora, acabar com o futuro do povo, promovendo uma
reforma da Previdência que tira direitos. Dilma acabou com o presente e agora que
acabar com o futuro!
A Força Sindical vai se
reunir com as demais Centrais Sindicais visando intensificar a luta contra a
retirada de direitos dos trabalhadores, como por exemplo limitar a idade mínima
para as aposentadorias e a padronização das regras para homens e mulheres.
O plano de lutas da Força
Sindical, que representa 1.916 entidades sindicais, é realizar paralisações nas
fábricas, manifestações nas cidades e greves setoriais como forma de esclarecer
a sociedade sobre a intenção do governo de retirar direitos, o que irá
penalizar ainda mais a classe trabalhadora, sensibilizar os parlamentares sobre
os prejuízos que isto poderá trazer para toda a sociedade e pressionar o
governo para que não leve adiante esta nefasta reforma.
Não podemos deixar de
destacar que valorizar as aposentadorias é uma forma justa de distribuição de
renda.
Paulo Pereira da Silva,
Paulinho,
Presidente da Força Sindical
e deputado federal
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