Enfrentamos, no ano passado,
o fechamento de centenas de milhares de postos de trabalho em virtude das
atribulações econômicas pelas quais passa nosso País. E, na avaliação de
especialistas do mercado financeiro, em 2016 a taxa de desemprego tende a ser
agravada, ultrapassando a casa dos 10%. E sem qualquer perspectiva positiva.
Mas a indústria, um dos
setores mais afetados pela forte recessão, com o sucateamento das empresas e
queda na produção, vem, já há tempos, e sem que o governo faça alguma coisa
para reverter o cruel cenário que se apresenta, demonstrando sinais de cansaço
financeiro.
Os investimentos no setor
produtivo caíram, a competitividade também, os empregos idem, e este conjunto
de fatores acaba sendo refletido em outros setores, como por exemplo no de
serviços e no comércio.
E o governo, em vez de fazer
uma releitura de sua desacertada política econômica, de juros altos e inflação
galopante, em vez de elaborar políticas que visem o fortalecimento da economia
e o desenvolvimento do País, protegendo empresas e empregos, prefere seguir
privilegiando os especuladores, cortando direitos legítimos dos trabalhadores e
“inventando moda” para cobrir seus próprios gastos.
O que não podemos é seguir convivendo
com tantas incertezas econômicas. O governo que faça a parte que lhe compete!
E rapidamente!
Paulo Pereira da SIlva,
Paulinho
Presidente da Força Sindical
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