A presidente Dilma Rousseff
disse nesta quinta-feira (7) que o governo fará grande esforço para que 2016
seja melhor do que 2015, ano em que a queda do PIB deverá se confirmar como a
mais acentuada dos últimos 25 anos. Ela afirmou que é possível voltar a ter uma
inflação dentro da meta até o fim do ano — ressaltando que o objetivo é levá-la
ao limite de 6,5% — e avaliou que no ano passado as crises econômica e política
se retroalimentaram.
Em uma entrevista de quase
duas horas a jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto, Dilma disse que o
governo se desgastou muito lutando contra as pautas-bombas que, segundo ela,
consumiram R$ 100 bilhões, mas que este ano a situação é outra, de maior
consciência sobre a crise econômica dentro do próprio Congresso.
Em um raro mea-culpa,
admitiu que o maior erro do governo foi não ter percebido, ainda em 2014, o
tamanho da desaceleração que ocorreria em 2015.
Dilma repetiu seu ministro
da Casa Civil, Jaques Wagner, dizendo que não há “coelho na cartola” para a
economia, mas prometeu “encarar” a reforma da Previdência e voltou a defender a
aprovação da CPMF como fundamental, inclusive para que estados como o Rio de
Janeiro consigam superar a crise na Saúde.
Essas medidas, no entanto,
sofrem resistências até na base do governo, seja por partidos de esquerda, caso
da reforma da Previdência, ou por aliados que temem bancar novos impostos em
ano eleitoral.
Toda Bahia
Nenhum comentário:
Postar um comentário