Um estudo realizado com base
em dados da Receita Federal mostra que a desigualdade social no Brasil é pior
do que se acreditava. De acordo com a pesquisa da Tendências Consultoria
Integrada, as 2,5 milhões de famílias da classe A do País - com rendimento
superior a R$ 14.695 - são responsáveis por 37,4% da massa da renda nacional.
De acordo com dados da Pnad,
do IBGE, que já eram conhecidos, estimava-se que os mais ricos concentravam
16,7% da renda nacional. A nova pesquisa, elaborada pelos economistas Adriano
Pitoli, Camila Saito e Ernesto Guedes, é uma espécie de Pnad ajustada, segundo
reportagem de Luiz Guilherme Gerbelli, do Estadão, que adiantou alguns dados.
No novo estudo, a renda das
famílias foi analisada de duas formas. Para as que ganham até cinco salários
mínimos, foram utilizados os dados da Pnad. Para as famílias mais ricas, foram
levadas em conta as declarações de Imposto de Renda. "Todo mundo sabia que
a desigualdade de renda no Brasil era enorme, mas ela é muito maior do que se
imaginava", comentou Adriano Pitoli.
Do Brasil 24/7
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