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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Bizarro: Leão-da-montanha com dentes na testa intriga cientistas





Um leão-da-montanha encontrado na comunidade de Weston, no estado americano de Idaho, deixou os cientistas e autoridades do meio ambiente perplexos na última semana. O animal, abatido e recolhido por um caçador não identificado, possuía uma deformação inexplicável na região da cabeça. O felino apresentava uma série de dentes crescendo na parte superior do crânio, um pouco à frente da orelha esquerda. O biólogo do Escritório de Caça e Pesca da Regional Sudeste de Idaho Zach Lockyer ressaltou que a condição nunca foi vista pelos cientistas. “Isso nos causou muita dúvida. É uma situação e uma foto bizarra”, declarou em entrevista ao site de notícias Idaho State Journal.
A imagem foi enviada à instituição por um oficial de conservação que inspecionou o animal. A comunidade onde o leão-da-montanha foi encontrado fica a cerca de 19 km ao sudoeste de Preston, próximo à fronteira com o estado de Utah. Segundo os biólogos, é necessário fazer um raio X e outros exames mais profundos para entender que tipo de condição ocasionou a deformidade. Por isso, a equipe está tentando encontrar o caçador que planeja levar o animal para empalhar. Caso eles não consigam realizar um estudo mais profundo, não será possível saber o que realmente aconteceu para que o animal apresentasse a deformação.
Os biólogos possuem três possíveis teorias para a real causa da deformação na cabeça do leão-da-montanha. A primeira sugere que a condição seria devido à má formação de um irmão gêmeo, ainda no útero da mãe, o que teria ocasionado as partes extras no corpo do bicho que nasceu. De qualquer forma, na natureza, a ocorrência de animais siameses é muito rara. Já outra linha de pensamento indica que os dentes na cabeça seriam fruto de uma espécie de tumor conhecido como teratoma, também bastante incomum não só em animais como em humanos. Nesse tipo de enfermidade, as partes afetadas podem conter cabelos, dentes, ossos e, em uma circunstância ainda mais rara, até olhos e dedos.
Por fim, na terceira tese, o animal poderia ter sofrido um ataque que lhe causou um dano na boca e que acabou deixando os dentes em uma situação anormal, acima da cabeça. No entanto, como na imagem não há indícios de danos na região bucal, para Zach Lockyer, essa hipótese é a menos provável.



Fonte(s): Idaho State Journal/David Ashby

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