“As brigas de facções dentro
do PT se reproduzem em Brasília e na Bahia”, disse o deputado federal José
Carlos Aleluia sobre as denúncias contra o ministro Jaques Wagner e o embate do
ex-secretário estadual de saúde Jorge Solla com o atual governador Rui Costa.
“Tanto lá quanto aqui o que há é disputa pelo poder e quem paga o pato é o
povo”, afirmou o parlamentar ao ser abordado em entrevista à Rádio Vida FM, na
manhã desta sexta-feira (15). Para o presidente estadual do Democratas, Jaques
Wagner, que estava se lançando como provável sucessor de Dilma, foi abrir a
boca para dizer que o PT se lambuzou no poder, como se fosse o único limpo da
história, e logo sofreu o bombardeio de fatos que comprometem as suas gestões
como governador da Bahia em uma série de atos ilícitos.
“Foram os próprios
companheiros petistas que, revoltados com a desfaçatez do ex-governador baiano,
estimularam o vazamento das informações contra Jaques Wagner. Diante de tanta
lambança, cabe agora ao atual ministro da Casa Civil de Dilma se afastar do
cargo para se defender”, assinalou o deputado democrata.
Na opinião de Aleluia, até
provar que não tem nada a ver com o revelado nos depoimentos de envolvidos na
operação Lava Jato, que o acusaram de uso de dinheiro desviado da Petrobras
para financiar sua campanha a governador em 2006, Wagner não tem condições de
continuar sendo o articulador da presidente Dilma Rousseff. Quanto à querela
estadual do deputado Jorge Solla com o governador Rui Costa em relação à gestão
da saúde pública no estado, Aleluia avalia que há também uma briga entre
facções pelo controle da secretaria.
“Quem perdeu o poder, no
caso, o ex-secretário Jorge Solla, está reclamando o seu quinhão. E nesta
disputa quem fica no prejuízo é o povo baiano que continua sofrendo sem uma
assistência digna à saúde. Cabe ao governador Rui Costa resolver o problema.
Ele é o principal responsável por tudo de errado que há na saúde”.
Ascom Democratas
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