As Centrais Sindicais
debateram nesta segunda-feira (30), em audiência pública da Comissão Especial
criada na Câmara dos Deputados, a regulamentação do financiamento sindical. O
objetivo da Comissão é elaborar um projeto de lei que resolva, em definitivo, a
questão das contribuições aos Sindicatos.
“Acredito que vamos
conseguir formular uma lei, que tenha a aprovação dos trabalhadores, visando
garantir o aumento da representatividade e do poder do movimento sindical”,
declara o deputado Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força
(Solidariedade-SP), presidente da comissão. O deputado Adalberto Galvão, Bebeto
(PSB-BA), é o relator.
Esta audiência pública foi a
primeira a ser realizada fora de Brasília, segundo o deputado Paulinho, que
demonstrou satisfação com a participação maciça de centenas de dirigentes
sindicais de diversas categorias. A Comissão ouviu, também, a opinião de
representantes do Ministério Público do Trabalho, da Justiça do Trabalho e da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Os representantes das
Centrais defenderam a regulamentação da contribuição assistencial. João Carlos
Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, destacou que os
sindicalistas sabem que não basta seguir o rumo certo. “Precisa ter
infraestrutura – carros de som e panfletos, além de bons advogados e bons
economistas. A unicidade nas bases e o financiamento sindical feito pelos
próprios trabalhadores garantem a autonomia das categorias”, afirma Juruna.
Na audiência, Paulinho
deixou claro que pretende estabelecer regras claras para manter a saúde dos
Sindicatos. Para Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos
Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, é importante resolver a
situação de uma vez por todas, com regras claras para que o trabalhador tenha
certeza de que os recursos são bem aplicados.
Ascom Força Sindical
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