Dos 21 deputados que compõem
o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, sete são alvo de ações do Supremo
Tribunal Federal (STF), segundo levantamento feito pelo jornal Estado de S.
Paulo. Entre estes, três já respondem como réus a ações penais após denúncia
formal. Fausto Pinato (PRB-SP) é acusado por falso testemunho em processo que
subiu para o STF após sua eleição, enquanto Wladimir Costa (SD-PA) supostamente
nomeou funcionários fantasma na Câmara. Já Washington Reis (PMDB-RJ) é réu por
crime ambiental. Os três negam as acusações. Reis ainda é investigado em mais
três inquéritos por suposto envolvimento em esquema de fraudes de licitações.
"Se você for prefeito
de uma cidade de mil habitantes, vai responder a responder a 50 inquéritos no
Brasil. Isso não quer dizer nada, eu sou o político mais arrumado do
mundo", defendeu-se. Os procedimentos podem influenciar em um eventual
processo de cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), para definição do nome de um relator. Se cassado, o peemedebista
perde foro privilegiado e poderá responder em ação na primeira instância,
conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro. Um dos principais opositores de Cunha
na Comissão de Ética, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) também é suspeito de
fazer parte do esquema investigado na Operação Lava Jato. Ainda assim, ele
acredita que o processo não terá resultados significativos. "Tenho plena
convicção que a investigação que eu respondo não vai dar em nada",
garantiu.
Bahia Noticias
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