O desemprego urbano na
América Latina e no Caribe subirá a 6,6 por cento em 2015, acima do apurado no
ano passado, devido aos efeitos da desaceleração econômica da região, mostrou
nesta terça-feira relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o
Caribe (Cepal) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A Cepal e a
OIT disseram que a desemprego aumentará em 0,6 ponto percentual em comparação
com 2014, diante da contração econômica da região estimada em 0,3 por cento,
pressionada pelo fraco desempenho do Brasil.
"A atual tendência
regional de desaceleração econômica é preocupante, já que reduz os espaços para
avançar na diminuição da pobreza e da desigualdade, duas importantes conquistas
da região a partir do início da década passada", disseram as duas
entidades em um documento.
"Somente com políticas
claras e desenvolvimento produtivo a região será capaz de superar o contexto
adverso que atualmente dificulta a expansão e gerar mais e melhores empregos
para a inserção produtiva de sua força de trabalhol", disse a
secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
No primeiro semestre de
2015, a taxa de desemprego atingiu 6,5 por cento na região, pressionada por
nova queda nos níveis de ocupação e crescente aumento do número de pessoas em
busca de emprego.
Ascom Força Sindical
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