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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

PMDB qualifica PT de fratricida e quer se afastar de Dilma - Parte l




O PMDB apresentará no encontro da fundação do partido programa de golverno no qual faz o mais duro ataque recente ao PT. O documento culpa a “equivocada” política econômica de Dilma Rousseff por “todos problemas e dificuldades atuais” e sustenta que, ao contrário do que prega o Planalto, a crise “tem, sim, raízes ou causas internas”,  segundo a Folha de São Paulo. De acordo com a Folha, trata-se ainda de uma versão preliminar e ampliada, portanto sujeita a alterações. A peça começa a ser discutida entre dirigentes do partido nesta quinta-feira (29). O manifesto será apresentado em um congresso da Fundação Ulysses Guimarães, centro de estudos vinculado ao partido, em 17 de novembro. Na avaliação do PMDB, o governo Dilma – do qual também faz parte – partiu de um “diagnóstico errado” na área econômica. “Não se compreendeu que a responsabilidade fiscal, embora condição necessária à estabilidade da economia, não se afigura motor do desenvolvimento econômico”.
Aliado do PT desde o primeiro mandato de Lula, o PMDB diz que o partido de Dilma trava uma “luta política fratricida” e busca sempre a diminuição de seu papel e de sua importância.
“Em função disso, é preciso que o PMDB passe a trilhar caminhos próprios, apartando-se, com elegância, do PT. O partido não pode estar atrelado aos insucessos do governo, ocasionados por decisões que, além de não terem sido suas, foram equivocadas.” O programa que passou pelas mãos dos principais caciques peemedebistas, contou também com a participação de economistas ligados ao partido, como Delfim Netto – um dos principais conselheiros do vice-presidente Michel Temer na área econômica, segundo a Folha.
O documento não poupa os partidos de oposição ao governo.  O PMDB afirma que eles cometeram um “erro de estratégia”, porque, “em lugar de ‘vender’ a si própria, suas ideias, suas bandeiras, seu programa, optou por fazer o enfrentamento político no campo do adversário”, informa reportagem da Folha.



Continua a seguir...

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