Cardiovasculares consumam
peixes variados pelo menos duas vezes por semana, sendo a porção de
aproximadamente 100 gramas de peixe cozido. E a AI (Adequade Intake, ingestão
adequada) de ômega-3 estabelecida é de 1,6 g para homens e 1,1 g para mulheres.
Em 30 gramas de sardinha enlatada em óleo, temos aproximadamente 300 mg de
ácido graxos ômega-3.
O ômega-3 é fundamental para
a saúde cerebral, crescimento e desenvolvimento. Ele é um anti-inflamatório que
ajuda a reduzir o riso de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares,
câncer e artrite. O ômega-3 também pode beneficiar pessoas com diabetes,
depressão, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, declínio
cognitivo, problemas de pele, asma, cólicas menstruais, TPM e menopausa.
O ômega-3 presente nas
sardinhas ajuda a controlar os níveis de triglicérides sanguíneos e a vitamina
B12 regula os níveis de homocisteína, que se estiverem elevados são fatores de
risco para doenças cardiovasculares.
A sardinha é um dos poucos
alimentos fonte de vitamina D. A vitamina D aumenta a absorção de cálcio pelo
organismo e as sardinhas ainda apresentam boa quantidade de fósforo, outro mineral
importante para os ossos. Outro
benefício da sardinha é ser um dos peixes com menores teores de contaminantes
como o metilmercúrio.
Quem tem ácido úrico alto
deve comer sardinhas com moderação, já que elas são ricas em purinas. As
sardinhas também podem causar reação alérgica em algumas pessoas. E devem ser
introduzidas com cautela na alimentação de crianças, além de serem alergênicas,
pela presença de espinhas. Crianças e gestantes devem consumir no máximo 350 g
de peixe por semana.
Patricia Bertolucci/Nutricionista
- CRN 5984/SP
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